A cachaça tem origem na cana-de-açúcar. Em linhas gerais, seu caldo é extraído e submetido a um processo de fermentação, onde as leveduras convertem o açúcar em álcool.
Em seguida, o líquido resultante é aquecido em alambiques e passa pelo processo de destilação. Nesse momento, o álcool evaporado durante o aquecimento se condensa ao percorrer uma serpentina.
Para os apreciadores, a "cachaça de cabeça", como é conhecida, refere-se à porção do líquido que contém substâncias potencialmente prejudiciais ao organismo humano. Essa parte, representando aproximadamente 10% do volume total, é descartada.
Os subsequentes 80% compõem o "coração" da "caninha", sendo engarrafados e disponibilizados para consumo.
Por fim, os últimos 10%, denominados "água fraca", possuem baixo teor alcoólico e não são destinados ao consumo.
É relevante ressaltar que todo o processo também envolve a seleção da cana, o tipo de solo, os locais adequados para o envelhecimento da cachaça e as quantidades, que variam de acordo com o método de destilação escolhido.